Quem me conhece poderia estar se perguntando: Ué! Mas porque a filha de um alemão, neta de uma inglesa, de um baiano e bisneta de um português foi morar na Itália? Não tinha dito que ia atrás dos lugares onde viveram seus antepassados?
Ao que eu respondo: Sim! Mas a vida tem sua própria dinâmica e já aprendi que meus planos não passam de rascunhos aos quais ela, a vida, vai criando os contornos e gerando as formas.
Apesar de não ter, ao menos oficialmente, uma gota de sangue italiano sempre me senti atraída pela Itália, fosse pela sua culinária ou por toda sua história, este país sempre me encantou. Muitas vêzes brinquei com meus pais perguntando se não havia sido adotada ou se tinham certeza de não haver em meio a essa mistura de raças um italiano perdido. Mas não. Nenhum!
Sendo assim deveria seguir o roteiro: Brasil, Portugal, Alemanha e Inglaterra atrás das minhas raízes.
Aí veio a vida e me deu um empurrãozinho me presenteando com uma neta descendente de italianos. Humm…agora já são três motivos me ligando aquele país (culinária, história e a neta). Interessante! Eu, porém, fui firme no meu propósito de seguir o roteiro original.
Mas a Itália me queria, tanto quanto eu a ela e para garantir o primeiro lugar, vendo que os motivos anteriores não tinham sido suficientes, me presenteou desta vez com um neto italiano.
Eh, va bene…. che posso fare? Andiamo in Italia!
Amo seus textos. São escritos com muita fluidez.
Obrigada minha princesa! Beijocas
Singular,prima minha, amei perspicácia curiosamente entre linhas!☆